domingo, 19 de dezembro de 2010

Capítulo II - Pedras no caminho

Capítulo II

Pedras no caminho

   Sheila começou a se desesperar ao ver um bando daquelas coisas na rua, encontramos uma casa com um carro grande na garagem.
   - Vamos procurar a chave desse carro nessa casa – Disse a ela.        
   Entramos na casa, e logo de cara vimos um monstro, ele estava sem pernas, e não conseguia nos atacar. Ele ficava se arrastando pelo chão, mas para não assustar Sheila peguei o taco de baseball e amassei a cabeça da coisa, então nos separamos, eu fui procurar nos quartos e Sheila na cozinha e na sala, eu encontrei algumas anotações que estavam num caderno chamado: Ainda há vida. Eu peguei e coloquei na minha mochila para ler mais tarde, então achei a chave, coloquei em meu bolso e chamei Sheila.
   - Steve espere, olhe o que eu achei! – Disse Sheila sorrindo.
   Olhei maravilhado para aquilo, um estoque enorme cheio de armas e comida.
   - Vamos pegar o que podemos carregar e sair daqui rápido se aqui tem tantas coisas assim alguém vai voltar para pega-las, vamos! – Disse enquanto pegava tudo o que podia carregar.
   Sheila pegava as comidas enquanto eu pegava as armas, não peguei muito, peguei apenas o que eu e Sheila poderíamos usar, peguei quatro pistolas 9mm, uma shotgun, duas sub-metralhadoras, e um rifle de longa distância, e muita munição! Corremos para o carro quando vimos um carro no horizonte vindo em alta velocidade, bem, é melhor prevenir do que remediar, entramos no carro, eu tive que admitir para Sheila que não era um piloto exílio.
   - Cala a boca e dirige agora! – Disse ela desesperada.
   Girei a chave na ignição e enfiei o pé no acelerador, virei a esquerda, em direção ao cais de Paragoncity, infelizmente lá era o ponto da infecção, da cidade, mas era apenas para despistar os donos da casa, estava indo a uns 180 km/h, e atropelando muitos monstro pelo caminho, cheguei no cais e consegui despistar quem estava me seguindo, o cais estava vazio e silencioso, silencioso demais... Mas fui seguindo com o carro bem devagar pela rua, vi uma rua cheia daquelas coisas, acho que lá tinha uns mil daqueles em apenas numa rua, e no alto de uma casa estava um homem lá acenando para o carro para que possamos ajudá-lo.
    E do nada veio uma daquelas coisas batendo no carro, e fazendo barulho atraindo todas as coisas da rua. Ai eu tive a idéia de ir ajudar o homem que estava em cima da casa dando a volta na rua, mas tinha que ser muito rápido, pois eles poderiam voltar para frente da casa. Dei a volta na rua muito rápido, fui para frente da casa e disse para o homem:
   - Venha rápido eles podem voltar! – Disse a ele.
   - Não! Tem pessoas aqui dentro! Elas não podem ficar sozinhas entre rápido!
   Eu e Sheila descemos do carro rapidamente e entramos pelo portão, na realidade nos portões, pois eram quatro portões, ele nos disse para entrarmos na casa, dentro da casa tinha umas doze à quinze pessoas – entre crianças e mulheres – que estavam assustados a ver a mim e Sheila, dois estranhos muito bem armados.
   - Olá pessoal, como vão vocês? – Disse sorrindo.
As pessoas estavam sorrindo estranhamente para nós dois, elas estavam curiosas, mas logo curiosidade virou medo ao ouvirmos disparos vindos do telhado.
  

- DEUS nos proteja! – Disseram as pessoas com medo.                                                                    





   - Calma querida já passou! – Disse uma mãe à sua filha.
   - O que esta havendo no telhado? - Disse Sheila.
   - Não sei vou La com ele verificar – Respondi.
   Fui ate o quintal da casa ver se encontrava uma escada e encontrei uma do tamanho certo para chegar telhado, comecei a subir e logo avistei o homem que estava La em cima, ele era não era muito alto devia ter mais ou menos 1,75 de altura tinha, mais ou menos o meu porte físico, mas seu cabelo era grande e castanho passava um pouco da sobrancelha quando me viu falou:
   - Como estão as pessoas La embaixo?
   - Assustadas - respondi
   - já era de se esperar... Ops desculpe nem me apresentei meu nome e Ian - disse ele.
   - Steve - eu disse
   - As coisas não estão nada boas estamos totalmente cercados pela frente e o muro atrás é   muito alto para as pessoas pularem, estou sem idéias para como escaparmos dessa - Ian falou preocupado.
   -Não tenho idéia também sobre o que fazer desculpe... Mas esses portões parecem ser fortes eles não vão aguentar? –eu disse
   - Não por muito tempo – Respondeu.
   - Vamos descer? -eu disse
   - Sim, vamos acalmar as pessoas - Respondeu Ian
   Quando estávamos descendo a escada um barulho de metal batendo ecoou,  assustados descemos correndo para verificar o que havia acontecido apesar de ser bastante óbvio. – ah merda não acredito já!? Gritou Ian                            
   Calma eu disse para Ian mais logo vi que não adiantaria dizer isso, pois quando entramos a sala estava toda ensanguentada com as pessoas correndo e gritando.
   - SHEILA!!! - Gritei desesperado.
   - Estou aqui! - Disse ela com uma daquelas coisas encima dela tentado morde-la
   Mas quando ia falar alguma coisa para ela... Ian tinha disparado uma bala contra a coisa encima de Sheila só que perto demais do meu ouvido
   - AI! – Gritei sem ouvir muito bem com o ouvido direito.
   - Desculpe – ele respondeu sorrindo levemente.
   Não demorou Sheila já estava do meu lado, Ian tentou salvar mais algumas pessoas, mas foi inútil não demorou e nós três éramos as únicas pessoas vivas na sala, saímos correndo para o muro atrás da casa e realmente era alto demais para uma pessoa pular, mas se nos juntássemos conseguiríamos pular, mas o problema era o tempo, mas logo eu juntei as mãos para que Ian conseguisse subir, ele subiu rapidamente e logo puxou Sheila quando ele fez menção de me puxar olhei para trás e vi um morto vivo correndo para me pegar não sei como mais ele sabia correr e corria rápido, mas ele era um pouco diferente dos outros, esse era tinha a pele mais escura não chegando a ser negro era totalmente careca e tinha varias veias cortando sua careca mais uma veia se destacava das outras, uma veia muito grande que vinha de sua testa ate o final da cabeça meus pensamentos pararam quando Ian me puxou para cima na primeira tentativa voltei para o solo, mas na segunda eu pisei na parede para pegar apoio e conseguir subir com as mãos do morto maratonista raspando meu tornozelo, pulamos do muro em direção ao carro onde anteriormente tínhamos chegado La naquela casa ele parecia um pouco danificado mais ainda parecia que dava para usá-lo, tinha poucos mortos-vivos rodeando ele, cerca de cinco, mas ele estavam mais interessados em entrar na casa do que nos atacar, entramos no carro sem dificuldade mais tinha um problema que ninguém tinha pensado.
   - Cadê a merda da chave!?!? - Dissemos eu e o Ian juntos.

   Foi então quando Sheila se atirou para a fiação do carro e fez uma ligação direta, eu ia pergunta a ela como, onde? Mas o barulho do motor do carro interrompeu meus pensamentos, eu pisei fundo no acelerador e Sheila acabou indo para trás do carro com força, mas eu percebi que o carro estava manchando o asfalto, mas não estava se movendo, Ian olhou para trás e viu um morto vivo parecido com o maratonista que estava segurando o carro ele aparentava ser ter meu porte físico, mas eu não teria força para segura um carro e o barulho tinha atraído nossos queridos amigos que estavam na casa, mas Ian foi rápido puxando uma 9mm do meu cinto e atirando no zumbi que estava segurando o carro ele acertou 4 balas na cabeça dele e ele largou o carro, Ian ficou olhando para trás esperando o zumbi cair, mas isso não aconteceu, ele ficou lá parado parecendo até sorrir, olhando nosso carro indo para frente com todos os cavalos que tinha direito. 

Corri com o carro uns 2km sem ter nada atrás de nós
   - Para o carro ali na esquina – Disse Ian
   - Pra que? – Perguntei
   - Ali tem um prédio que eu morava e tem bastante comida... Pelo que me lembro – Respondeu.
   - Ok, pega essa mochila vazia aí atrás – Disse.
   Peguei um taco de baseball e desci do carro. Sheila ficou com uma 9mm de vigia na porta do prédio e eu e Ian entramos.
   - Em que andar você morava? – Perguntei.
   - É no terceiro, você não vai se cansar – Respondeu Ian sorrindo
   Chegando ao terceiro andar, vimos uma sombra se movimentando dentro do apartamento.
   - Cara, não usa arma de fogo, isso pode atrair mais dessas coisas.
   Abri a porta bem devagar sem fazer nenhum barulho...
   - Simbad! Amigão! Você ta bem? Obrigado meu bom DEUS! – Disse Ian muito feliz.
   Enquanto ele estava brincando com o cachorro dele, eu fui pegando as latas de comida. Encontrei algumas latas de comida, mas a maioria estava fora de validade, peguei uma lata de milho, uma de feijão, duas de salsicha e algumas frutas enlatadas.
   - Eu vou levar o Simbad ok? – Perguntou Ian.
   - Cara, não sei, ele faz muito barulho – Respondi a ele.
   - Não faz não, ele é mancinho, não late e nem come muito – Implorou Ian.
   - Ok, mas vamos sair daqui agora – Respondi com voz de urgência.
   - Espera! Tem mais uma coisa que você vai gostar muito – Disse Ian sorrindo.
   E Ian me mostrou um Ipod, novinho, parecia que ele tinha acabado de comprar.
   - É seu. Só vou pegar mais uma coisinha ali na cozinha e já volto – Disse Ian
   E ele veio com um facão enorme, e disse:
   - Agora podemos ir – Disse Ian sorrindo.
   Descemos a escada a todo vapor, quando ouvimos um tiro lá em baixo, fiquei paralisado por uns três segundos, desci pulando a escadaria, acho que cheguei lá em baixo em ¼ do tempo que deveria. Quando cheguei lá em baixo, me deparei com a Sheila jogada no chão, paralisada.
   - Sheila! O que aconteceu? – Perguntei desesperado.
   - Eles vieram e levaram… consegui pegar algumas armas e comida… - Respondeu Sheila Nervosa.
   - O que eles levaram Sheila! O Carro? – Perguntei novamente desesperado.
   - Agora ferrou tudo! – Gritou Ian.
   - Sheila levanta e vamos embora, a gente tem que continuar. E deve ter zumbis vindos por causa dessa barulheira toda – Disse.
   Pegamos nossas coisas e fomos correndo para algum lugar seguro para passar a noite, eu devo estar a uns 240 ou 250 km do mercado onde está minha família. Andando por essas ruas eu vejo que Paragon city está uma desordem, onde deveriam estar as bases militares agora estão um monte de zumbis andando e comendo o resto dos mortos. De vez em quando um ou outro zumbi nos via e tínhamos que apertar um pouco o passo (Mesmo eles sendo lentos e fracos), sabe as pessoas no mundo sem essas coisas eram egoístas, elas na mudaram nada, exeto Bauer, Sheila, Ian é claro.
   - Acho que esse é um bom lugar o que acham? – Disse Sheila.
   - Aham, pequeno, mas parece bem confortável e seguro, o que acha Ian? – Perguntei sorrindo.
   - Devemos ficar aqui – Respondeu Ian com um sorriso de canto de boca.
   Era um conjunto de kit-net’s, eram três só na frente.
   Entramos naquele lugar, e trancamos bem o portão.
   - Vamos dar uma olhada nessas da frente, elas só são para essa noite – Disse.
   Ian amarrou Simbad num pedaço de madeira ao lado da escada, Sheila e eu fomos vasculhar duas kit-net’s e Ian a outra. Eu e Sheila revisamos as duas em todos os lugares em baixo da cama, nos armários e nos banheiros e estava tudo limpo.
   - Achou alguma coisa? – Perguntou Ian.
   - Aqui ta tudo limpo – Respondi.
   - Ok, que já vou me recolher. Você me dá umas duas latas de comida? – Perguntou Ian
   - Também já vou, hoje foi um dia longo. Aqui está sua comida. – Disse
   - Valeu cara, sabe, você é um bem legal. Ainda bem que te conheci, se você não aparecesse lá naquele lugar, eu nem teria chance – Disse Ian.
   - Obrigado, você também é legal, aquilo não foi nada – Vá dormir que amanhã iremos acordar cedo – Disse.
   - Tudo bem, já estou cansado mesmo, vou pegar o Simbad e me recolher – Disse.
   Ian foi pegar o seu cachorro e eu fui pegar a minha gatinha. Entrei no quarto e não vi Sheila.
   - Sheila? Sheila? Você ta ai? – Perguntei.
   - To aqui no banheiro! Já vou! – Disse Sheila.
   Enquanto Sheila estava no banheiro fiquei orando para DEUS guardar a minha família até eu chegar lá.
   - Oi amor – Disse Sheila
   E re-vi aquela linda mulher que tinha visto na casa do Bauer. Foi uma noite maravilhosa.


Ainda há vida

Extra


Minha família se foi... Não se o que vou fazer daqui pra frente. Minha vida se tornou um caos depois que tudo isso começar. Estou sozinho, essa cidade está um calor infernal e fico escrevendo nesse caderno igual a um retardado, tenho a esperança de alguém ler isso e ver o que estou passando, às vezes quero que minha vida acabe já pensei diversas vezes em fazer isso sozinho... sabe, amanhã seria meu aniversário de casamento, mas tive que matar minha mulher... Isso aconteceu logo quando tudo isso começou, ela estava atacando minha filinha peguei uma garrafa de cerveja que estava na cozinha quebrei e enfie no olho dela. Minha filinha estava morta, tive que matar minha esposa, minha vida acabou naquele momento.
   Sabe tem uns quarenta ou cinquenta desses monstros lá fora me esperando para me devorar...
  1 Dia depois

   Eu encontrei alguns sobreviventes, eles são sete pessoas eles têm muitas armas e muita comida, eu estoquei tudo no meu porão, eles fizeram a limpa na frente da minha casa. Não tem mais zumbis lá fora, eles são muito legais, amanhã nós vamos procurar mais comida no mercadinho, eu vou com eles, não vai ter mais ninguém aqui, nós todos vamos.

Propriedade de Marcus    Steve. 





sábado, 11 de dezembro de 2010

Capítulo I - Correr para viver

Capítulo I


Correr para viver

   Tenho observado esses malditos... Eles são sujos, fedorentos, com a carne podre e vestindo trapos, bem alguns ainda vestem alguma coisa...
   Sabe, há alguns dias eu encontrei amigos e eles ainda estavam em pé, mas não eram mais humanos, se me é que me entende... Como algumas pessoas pensam, eles não são rápidos e fortes, pelo contrário, eles são como frágeis e flexíveis gravetos, fracos sozinhos, mas juntos... Hunf... Nem queira saber. Quando eles te cercam, você já era, eles te rasgam e o dilaceram como papel enquanto você grita por Deus chorando e orando ao mesmo tempo.
   Já perdi muitos amigos, eles imploravam pra eu voltar e ajuda-los, para alguns eu até voltei, mas já era tarde, ficava muito triste com a perda de um amigo, mas tinha que erguer minha cabeça, pois senão aconteceria a mesma coisa comigo. Tenho meu objetivo de encontrar alguns familiares, acho que estão vivos... A última notícia que tive, eles me falaram em um rádio que estavam bem e que chegasse lá o mais rápido possível, mas isso já faz mais ou menos três semanas, se bem que não estou ligado ultimamente no tempo desde que isso começou, eles estão num mercado a uns 300 km de onde estou.
Bem, acho que já vou seguindo meu caminho, ou tentar, pois no armário que estou está cheio dessas coisas ao redor... Vou tentar sair agora e correr sem olhar pra trás, Afinal... É correr ou morrer.
   Abro a porta bem devagar e sem fazer barulho para dar apenas uma espiadinha, eles estão de costa para o armário, não sei o que estão exatamente fazendo, acho que estão comendo um cachorro, pobrezinho dele... Espero que não levante, pois se ele levantar uma mordida e... Então vou sair desse armário bem devagar, muito cuidado... Droga! Esse piso é de madeira! Ele faz muito barulho, então vou tirar os sapatos para não fazer nenhum mísero som... Coloco meu pé para fora do armário, saio bem devagar, tento abrir a porta da frente, ela está emperrada, eu não quero força-la para fazer barulhos, abro a janela, UFA! Ela abre sem problemas, tiro minha mochila jogo ela para fora da janela e saio logo após, eles me ouviram saindo... Mas para minha sorte já estou fora, fecho a janela rapidamente e corro em direção ao galpão da farmácia. Mas antes tenho que subir em um telhado dessas casas para comer alguma coisa... ESTOU FAMINTO! Subo no telhado de uma casa baixa, mas essas coisas não podem chegar até aqui, abro minha mochila, tenho três garrafas e meia d’água, duas maçãs, e um potinho de alguma coisa estragada.
   Tenho que chegar rápido a esse galpão talvez lá tenha comida, às vezes lembro-me da minha mãe fazendo comida, eu desprezava a comida dela todo dia, agora se ela me der dez pratos eu como tudo e peço mais, por falar nisso estou sentido um cheiro bom de carne assando... Será que tem alguém dentro dessa casa? Bem só tem um jeito de descobrir... Me penduro no telhado, olho pela janela, lá dentro tem um garoto! Ele está vivo! Mas ele não está cozinhando, tem de haver mais alguém lá... Quando aparece um homem de dois metros de altura apontando uma shotgun de cano serrado bem pra minha cara... Com o susto largo do telhado, caio e ralo meu cotovelo, ele viu que eu estava vivo, mas depois disso eu desmaiei... Mau acordo e um garoto já está me pedido desculpas, ele pensou que eu era uma das coisas, e me bateu com um taco de baseball bem na parte de trás da cabeça o homem alto me pergunta se fui mordido ou arranhado, eu digo que o único machucado foi meu cotovelo na queda que tive.
   Eu pergunto se eles têm gelo para colocar num galo gigante que estou na minha cabeça.
- Sheila! Traga gelo para o rapaz! – Grita o homem.
   E quando aparece uma linda mulher, uma morena dos olhos castanhos claros, suas curvas perfeitas, uma mulher perfeita.
- Hora do jantar- Diz o homem.
Sigo o homem por um corredor cheio de fotos de famílias, vejo uma mulher que parece muito com Sheila, mas era um pouco mais velha. Então percebi que Sheila era filha do homem, então teria uma chance. O homem puxa uma cadeira e diz:
- Sente-se – Com um sorriso de canto de boca.
Eu olho para o rosto dele e me sento.
Lá está, uma mesa farta, só de olhar já me dava fome... Não consigo parar de olhar para a mesa olho para Sheila e ela me dá um sorriso, acho que tenho uma chance muito grande... O homem faz uma breve oração que não consigo escutar, estava muito interessado naquela comida toda... Ele serve a todos na mesa, e começamos a comer.
   - Estava uma delícia papai – Diz o garoto com a boca toda suja.
   E realmente estava, queria pedir mais, mas seria falta de educação.
   - Então meu nome é Bauer qual o seu? – Diz o homem.
   - Meu nome é Steve. Digo
   - Então Steve, o que estava fazendo andando por ai a fora? – Pergunta Bauer.
   - Estava indo ao galpão da farmácia, quando parei no seu telhado para comer algo – Digo.
   O Homem diz para seu filho menor ir para a cama, pois já estava tarde. Eu perguntei aonde poderia ficar e ele me apontou para um quarto no final do corredor, disse obrigado e boa noite a Bauer e Sheila e fui para meu quarto. Já estava na cama quando ouvi alguém batendo na porta, abro e está Sheila, sorrindo para mim ela entra e se senta numa cadeira ao lado da cama, eu sento na cama e pergunto o que ela queria.
   - Bem, queria saber por que estava me olhando tanto na hora do jantar. – Pergunta Sheila.
   - Sabe... Uma moça tão bonita quanto você já deveria saber. – Digo
    Sheila sorri me dá um longo beijo na bochecha e sai, agora minhas chances estão certas! Como já estava com sono, fui dormir. Acordo pela manhã e abro a porta do quarto e Bauer está conversando com Sheila, Eu fico atrás da parede para ouvir a conversa.
   - Esse rapaz, Steve. Ele me parece ser um rapaz legal. – Diz Sheila.
   - Não sei não... Ele me parece estranho... Ele não fala muito. – Diz Bauer.
   Saio de trás da parede e digo bom dia a todos, digo que vou subir no telhado para ver como aquelas coisas estão, subo no telhado e vejo as coisas... Elas estão longe, desço e vejo o pequeno garoto brincado no jardim, entro na casa, pego um livro, e me sento no sofá. Bauer me pergunta se gostei de Sheila, eu digo que a achei muito bonita. Ele me diz que ela e o filho são as únicas coisas que sobraram. Ele disse que a esposa dele tinha fugido de casa depois de tudo isso começar. Ele começa a chorar, e eu digo que meus familiares estão sumidos, mas talvez eles estejam vivos, e que tenho que seguir meu caminho no dia seguinte. Ele me diz que pode me dar suprimentos, mas poucos, pois a comida dele já está acabando.
   Quando ouvimos um grito muito alto do lado de fora da casa, corremos para fora e tem um monstro daqueles no jardim da casa, Bauer corre e pega um taco de baseball e esmaga da cabeça da coisa. Eu o ajudo a jogar o corpo do zumbi para o outro lado da cerca, como será que a coisa conseguiu pular a cerca? Eles estão evoluindo? Não quero nem saber, só quero sair daqui. Mais uma noite e pronto, vou seguir meu caminho. Vou dormir para amanhecer rápido. Chego ao quarto e Sheila diz que sentirá minha saudade e quer se despedir de mim, bom, essa parte já não posso contar para meu possível leitor. Acordo pela manhã e Bauer está na sala me esperando.
   - Bom acho que já está na hora, tome café e vá se quiser – Diz Bauer.
   Chego à cozinha e pego um prato e me sirvo, Sheila senta do meu lado.
   - Acho que quero ir com você. Com o que aconteceu ontem, aqui não é seguro – Diz Sheila.
   Digo que se o pai dela deixar ela pode. Ela vai atrás do pai dela. E pergunta se pode. Ele diz que sim, mas se ela voltar algum dia... Ela diz que irá voltar. Ele dá um abraço caloroso e diz para ela arrumar suas coisas, ele me dá minha mochila cheia de suprimentos, e um taco de baseball, ele me dá um abraço e fala para eu cuidar de sua filha. Sheila pega suas coisas e me puxa pelo braço, abro a porta e na frente do portão tem algumas daquelas coisas, abrimos o portão bem devagar e saímos rapidamente sem fazer barulho. Vou recomeçar minha jornada, mas agora com a ajuda de uma linda mulher.